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Isolado no G20, Bolsonaro prestigia ‘cercadinho’ de apoiadores em Roma

O presidente cumprimentou brasileiros diante da embaixada do país na capital da Itália, onde ficará até a terça-feira

Por Gustavo Maia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 1 nov 2021, 06h18 - Publicado em 31 out 2021, 14h59
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  • Depois de participar da sessão de encerramento da Cúpula de Líderes do G20, em Roma, o presidente Jair Bolsonaro protagonizou cenas dignas do “cercadinho” do Palácio da Alvorada ao cumprimentar dezenas de apoiadores brasileiros que o aguardavam diante da Embaixada do Brasil na capital italiana, na tarde deste domingo.

    Durante o evento realizado nesta fim de semana, Bolsonaro chamou atenção pelo isolamento diante dos outros chefes de Estado presentes. Na manhã deste domingo, por exemplo, presidentes e primeiros-ministros de diversos países, como o francês Emmanuel Macron, a alemã Angela Merkel e o britânico Boris Johnson foram juntos à Fontana di Trevi para jogar uma moeda na fonte. Mas o presidente brasileiro não compareceu — ele e membros da sua comitiva foram ao local na sexta-feira.

    O presidente, aliás, deve ficar na Itália até a terça-feira, para receber o título de cidadão honorário do município de Anguillara Vêneta, onde nasceu o seu bisavó paterno, e participar de uma cerimônia em memória dos pracinhas brasileiros mortos na Segunda Guerra Mundial.

    Neste domingo, enquanto ele prestigiava seus apoiadores, que levaram balões verdes e amarelos, a COP-26 começou em Glasgow, na Escócia. Bolsonaro também não vai participar do evento.

    Na sua fala para os fãs, que chegaram a entoar um jingle da campanha de 2018, o presidente repetiu uma série de afirmações sobre sua eleição — “estávamos na beira do comunismo”— sobre a pandemia — “não errei em nenhuma das alternativas que apresentei para a sociedade”—, e sobre a situação política e econômica no Brasil —”obviamente a oposição vê pela economia uma forma de desgastar e até mesmo derrubar a gente, e a gente faz o possível não é pra não cair, é pra ajudar a população”.

    Também como no cercadinho em Brasília, jornalistas que tentavam acompanhar o brasileiro foram hostilizados e até agredidos, a exemplo do colunista do UOL Jamil Chade.

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