Valério Neves Campos, ex-secretário-geral da Câmara Legislativa do Distrito Federal, e acusado de operar pagamentos de empreiteiras para o ex-senador Gim Argello, preso na 28ª fase da Operação Lava-Jato, mantinha em sua casa um rifle calibre 22 e uma pistola Taurus PT 138 calibre 380 com 110 munições. As armas, de uso permitido a pessoas físicas, não tinham autorização legal e foram apreendidas.
Além disso, de acordo com a PF, não foi informado previamente a presença das mesmas na casa. Desse crime, entretanto, Campos foi liberado mediante o pagamento de fiança.
O juiz Sergio Moro revogou a prisão de Valério Campos em abril, mesmo com o pedido de prorrogação do MPF .
“Não vislumbro, no contexto, razão suficiente para a prorrogação da prisão temporária”, disse o juiz, na época.