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Por Robson Bonin
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Investigação pode levar à demissão do chefe da Abin, diz líder do governo

Para Jaques Wagner, saída será ‘natural’ se PF provar que Luiz Fernando Corrêa sabia de irregularidades de subordinados

Por Nicholas Shores Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 10 Maio 2024, 08h22 - Publicado em 25 out 2023, 10h24

O líder do governo no Senado, Jaques Wagner, afirmou ao Radar que, se a investigação da Polícia Federal provar que o chefe da Abin, Luiz Fernando Corrêa, sabia do envolvimento de subordinados no esquema de arapongagem mantido na agência durante o governo Bolsonaro, o caminho “natural” será a sua demissão do cargo.

Nesta quarta, às 15h, a Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência do Congresso, a CCAI, vai fazer uma reunião secreta com Corrêa para questioná-lo sobre as suspeitas de uso ilegal do software First Mile, até 2021, para espionar adversários políticos do bolsonarismo, entre eles parlamentares, jornalistas e ministros do STF.

Até então secretário de Planejamento e Gestão da Abin, Paulo Maurício Fortunato Pinto foi exonerado na terça-feira, junto com a dispensa de Eduardo Izycki e Rodrigo Colli, outros dois servidores da agência presos preventivamente pela PF na operação Última Milha. Eles eram sócios de uma empresa que participava de pregão eletrônico do Exército. Legalmente, são obrigados a ter dedicação exclusiva ao serviço público.

Segundo a Polícia Federal, além do uso indevido do software espião, a dupla é investigada por praticar chantagem. “Em razão da possibilidade de demissão em processo administrativo disciplinar, teriam utilizado o conhecimento sobre o uso indevido do sistema como meio de coerção indireta para evitar a demissão”, informou a corporação.

Corrêa terá que explicar aos integrantes da CCAI por que a dupla de ex-servidores só foi demitida depois da operação da PF. E, também, dar satisfação sobre Fortunato, seu ex-número 3, em cuja casa a PF encontrou mais de 170.000 dólares em espécie.

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