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Guerra dentro do PSDB tem acusações de golpe e fake news

Disputa pela direção nacional do partido expõe briga tucana no berço do petismo

Por Ramiro Brites Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 13 Maio 2024, 21h09 - Publicado em 14 set 2023, 12h30
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  • Convenção do PSDB em 2015, quando o partido ainda era protagonista no cenário nacional
    Convenção do PSDB em 2015, quando o partido ainda era protagonista no cenário nacional (PSDB/Divulgação)

    A juíza Thais Araujo Correia, da 13ª Vara Cível de Brasília, acatou denúncia contra a prorrogação do mandato na presidência nacional do PSDB do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite. O autor da ação, prefeito tucano de São Bernardo do Campo (SP), Orlando Morando, classificou a medida como “antidemocrática”. 

    “Golpistas que subestimaram a Justiça”, disse Morando ao Radar, em referência ao grupo que assumiu o poder da Executiva Nacional da sigla neste ano. 

    “Eles pensam que uma cúpula abre um vinho e decide o futuro do partido?”, provocou. 

    Bruno Araújo foi eleito em 2019 e teve o mandato prorrogado dois anos depois. Em janeiro, Leite foi formalizado como vice-presidente do partido e assumiu a direção da sigla após a renúncia de Araújo do cargo. Em seguida, o governador gaúcho instalou uma Comissão Provisória justificada pela saída de dirigentes partidários. 

    O calendário das eleições tucanas foi revisto em fevereiro e a convenção nacional, inicialmente marcada para o fim de maio, deve ocorrer em novembro. O PSDB está em processo de escolha dos delegados estaduais e pretende, em 30 de outubro, definir as executivas estaduais.

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    A determinação judicial, divulgada na imprensa a partir da segunda-feira passada, anula a “segunda prorrogação da Comissão Executiva Nacional e dos atos posteriores por ela realizados, inclusive a Comissão Executiva Nacional Provisória”, além disso, ordena uma nova eleição em 30 dias.  

    Aliados de Eduardo Leite, porém, afirmam que a decisão não teria efeito prático. Paulo Serra, prefeito de Santo André (SP), alega que não há disputa no partido e que os movimentos do mandatário da cidade vizinha são “ações individuais”. Quanto às acusações de decisões partidárias pouco transparentes, para Serra, é um caso de “muita esquizofrenia”.

    “Não tem nenhuma disputa, tem ataques isolados que não tem base nenhuma no partido”, disse Serra, que preside a Federação PSDB-Cidadania em São Paulo. “Quem faz isso só está buscando prejudicar o PSDB”, seguiu em referência a Morando.

    Serra diz que é uma “decisão inócua”, com “consequências impraticáveis”, como por exemplo rever o uso do fundo eleitoral, em 2022. Ele afirma também que o calendário das eleições está marcado para novembro. 

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    “As convenções foram feitas inclusive no município do autor da ação”, disse. 

    Segundo Serra, a determinação da Justiça ainda não foi publicada e o mês determinado para uma nova eleição passaria a contar dentro do prazo já estipulado para as convenções nacionais. Ele vê, no vazamento da decisão, uma tentativa de macular o processo de reconstrução do partido e diz que os advogados do PSDB vão querer saber de onde saiu a “fake news dizendo que Eduardo (Leite) foi afastado”. 

    Por outro lado, Morando critica a postura do partido, que segundo ele, está sem identidade. O prefeito de São Bernardo do Campo pede uma postura clara sobre temas como aborto, armamento e descriminalização de drogas. Do berço do petismo, o tucano exige uma oposição clara ao PT.

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