Penando para resolver os graves problemas que assolam o país, como a inflação disparada pela alta do preço dos combustíveis, por exemplo, o governo de Jair Bolsonaro tem se especializado em dar condecorações oficiais sem sentido aos seus integrantes.
O executivo concedeu em novembro passado medalhas de mérito científico ao próprio presidente e aos seus auxiliares, ignorando as críticas da comunidade acadêmica com relação à maneira com que o Executivo lidou com a pandemia de Covid-19 e os sucessivos cortes no orçamento das universidades federais e das áreas de pesquisa bancadas pelo estado.
Nesta quarta, veja só, o Ministério da Justiça concedeu a Medalha do Mérito Indigenista a Jair Bolsonaro e a alta cúpula de sua gestão. Além do presidente, foram agraciados com a condecoração o próprio titular da pasta da Justiça, ministro Anderson Torres, além dos ministros Braga Netto (Defesa), Tereza Cristina (Agricultura), Damares Alves (Família, Mulher e Direitos Humanos), Augusto Heleno (GSI), Luiz Eduardo Ramos (Casa Civil), Tarcísio de Freitas (Infraestrutura), João Roma (Cidadania), Marcelo Queiroga (Saúde) e Bruno Leal (AGU).
A medalha tem por objetivo reconhecer os “serviços relevantes em caráter altruísticos, relacionados com o bem-estar, a proteção e a defesa das comunidades indígenas”.