Golpe não aconteceu porque Freire Gomes não aceitou, diz Baptista Jr.
Segundo ex-chefe da FAB, se comandante do Exército tivesse topado, virada de messa "possivelmente" teria ocorrido
![O comandante do Exército, general Marco Antônio Freire Gomes, discursa na comemoração do Dia do Exército](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/04/comandante-do-exercito.jpg?quality=90&strip=info&w=902&h=542&crop=1)
Em depoimento à Polícia Federal, o ex-chefe da Força Aérea Brasileira Carlos Almeida Baptista Júnior disse que a recusa do general Marco Antônio Freire Gomes, então comandante do Exército, em participar da trama golpista foi fundamental para o plano não avançar.
“Caso o comandante tivesse anuído, possivelmente a tentativa de Golpe de Estado teria se consumado”, diz o relatório da Polícia Federal com o depoimento de Baptista Júnior.
O tenente-brigadeiro ainda confirmou que o posicionamento do general foi “determinante para que uma minuta do decreto que viabilizasse um Golpe de Estado não fosse adiante”.