O deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL) convocou uma entrevista coletiva para esta sexta para revelar sua preocupação com rumos da investigação em torno do assassinato da vereadora Marielle Franco.
Em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo, o secretário de Segurança do Rio, general Richard Nunes, voltou a bater na tecla de que o crime foi uma retaliação ao trabalho da parlamentar em benefício de moradores que vivem em áreas dominadas por milicianos.
Essa possibilidade é vista com desconfiança por Freixo – ele sempre negou que Marielle tivesse uma atuação relevante na área.
Para ele, passados nove meses do crime, é preciso apresentar provas, não hipóteses.
Hoje, a Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente fez busca no gabinete do vereador Marcello Siciliano (PHS), que chegou a ser apontado por uma testemunha como responsável pelo assassinato da vereadora. Ele teria relações com grupos milicianos.
Os responsáveis pela área de segurança do estado correm para tentar solucionar o crime até o fim do ano, quando termina a intervenção determinada pelo governo federal.
Eles já criticaram a entrada da Polícia Federal no caso.
(por Fernando Molica)