A defesa do senador Flávio Bolsonaro decidiu acionar o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) contra o vazamento do depoimento gravado por teleconferência dado na investigação que tramita contra ele no Ministério Público do Rio — e que corre em segredo de Justiça.
A representação será protocolada nesta terça-feira, segundo apurou o Radar. A medida, que lembra muito as estratégias adotadas pelo PT na Lava-Jato, é uma reação à divulgação dos trechos da oitiva realizada em 7 de julho, no caso Queiroz.
No domingo, os advogados de Flávio divulgaram uma nota em que afirmavam receber “com perplexidade” as notícias de vazamento das peças e áudios do procedimento e disseram que os depoimentos do filho do presidente não serão mais gravados.
Em resposta, o MP-RJ disse que “as investigações continuam sob sigilo, razão pela qual o Gaecc/MPRJ não vai se pronunciar”.
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ATUALIZAÇÃO, ÀS 17H: A defesa de Flávio Bolsonaro protocolou o pedido de representação no CNMP na tarde desta terça-feira. Segundo o Radar apurou, os advogados pedem para que seja apreciada a responsabilidade do MP do Rio pelos vazamentos, uma vez que a investigação está sob sigilo e que as mídias — os vídeos e áudios dos depoimentos — estão sob custódia do MP.