Filhos de Cabral e de Picciani não se reelegem para a Câmara
Herdeiros de antigos caciques do MDB do Rio tiveram reveses nas urnas e não vão continuar no Parlamento no ano que vem
Como o Radar mostrou nesta segunda, Eduardo Cunha não se elegeu deputado federal por São Paulo, mas conseguiu eleger a sua filha, Danielle Cunha, a uma vaga na Câmara pelo Rio. Depois de uma temporada na prisão, o antigo cacique do MDB no Estado mudou para o PTB e trocou o seu domicílio eleitoral para São Paulo. O movimento, contudo, não surtiu efeito e o ex-presidente da Câmara não se elegeu.
Outros herdeiros de antigos caciques do MDB do Rio não tiveram a mesma sorte que a filha de Cunha. Marco Antônio Cabral (MDB-RJ), filho do ex-governador Sérgio Cabral, não se reelegeu deputado federal pelo partido do pai. Ele obteve na eleição do último domingo 28.803 votos, mais do que em 2018, quando ele teve 19.659 votos, mas entrou pelo quociente partidário.
Já Leonardo Picciani, ex-ministro dos Esportes o filho de Jorge Picciani, ex-presidente da Assembleia do Rio morto em maio de 2021, também não se reelegeu à Câmara. Neste ano, Leonardo, que ocupa a presidência do MDB no Estado, teve 37.125 votos. Em 2018, ele entrou como suplente na Câmara, tendo recebido na ocasião 38.665 votos.