Assine VEJA por R$2,00/semana
Radar Por Robson Bonin Notas exclusivas sobre política, negócios e entretenimento. Com Gustavo Maia, Nicholas Shores e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

Fachin nega pedido para liberar pronunciamento de Queiroga sobre vacinação

O presidente do TSE apontou que o princípio da impessoalidade desautoriza a personificação de programas do governo federal

Por Gustavo Maia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 9 ago 2022, 18h59 - Publicado em 9 ago 2022, 17h15
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O presidente do TSE, Luiz Edson Fachin, negou um pedido do chefe da Secom do governo Bolsonaro para que permita a divulgação do pronunciamento do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, sobre o lançamento da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomelite e de Multivacinação deste ano.

    Publicidade

    Na decisão, assinada na segunda-feira 8 e divulgada nesta terça, o magistrado reproduz o texto da fala de Queiroga e diz que “a tônica do discurso” não reside nas afirmações sobre as campanhas de vacinação.

    Publicidade

    Isso porque o restante da manifestação “narra a atuação do Ministério da Saúde, no passado remoto e próximo, além de renovar a pretensão de manifestar-se sobre o Dia Nacional da Saúde (celebrado na sexta-feira passada), proposta que não se coaduna, sob qualquer forma de interpretação, com os predicados excepcionais exigidos pelo art. 73, inciso VI, alínea b, da Lei das Eleições”.

    “Anote-se, por fim, que o princípio da impessoalidade, contido no art. 37, § 1º, da Constituição Federal, desautoriza a personificação de programas da administração pública federal, mormente no período que antecede as eleições e, justamente por isso, é alcançado pelas vedações da Lei Eleitoral”, escreveu o ministro.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    O pedido de André Costa, secretário especial de Comunicação Social do Ministério das Comunicações, visava à reconsideração de outra decisão de Fachin que havia indeferido o pronunciamento de Queiroga, previsto para ser exibido na última sexta-feira.

    Na fala do ministro da Saúde submetida ao TSE, ele diria que o SUS “é referência internacional, patrimônio de todos os brasileiros, assim como nosso programa de imunização”. E também exaltaria a atuação do governo Bolsonaro no combate ao coronavírus.

    Publicidade

    “Durante a pandemia de Covid-19, demonstramos nossa capacidade de adquirir e vacinar, em tempo recorde, a nossa população. Com isso, alcançamos altas taxas de cobertura vacinal, que nos permitiram o controle da emergência de saúde pública de importância nacional”, afirmaria Queiroga, que encerraria o pronunciamento dizendo: “Deus abençoe o nosso Brasil!”.

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.