Considerado o maior evento da indústria cervejeira na América Latina, a 17ª edição da Brasil Brau, que iniciou nesta terça-feira e se estende até a próxima quinta, vai reunir as principais entidades representativas do setor, em São Paulo. Os cervejeiros defendem mudanças nos projetos de lei complementares de regulamentação da reforma tributária.
A Associação Brasileira da Cerveja Artesanal (Abracerva) lançará a campanha “Cerveja não é pecado”, uma referência ao imposto seletivo previsto na reforma, também conhecido como “imposto do pecado”. Já Márcio Maciel, presidente-executivo do Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (Sindicerv), pede uma “tributação justa” e alinhada “às melhores práticas internacionais”.
Tanto a Abracerva, quanto o Sindicerv defendem alíquotas progressivas para o imposto seletivo conforme o teor alcoólico das bebidas e expõem a necessidade da implementação gradual do novo tributo. Eles também reivindicam tratamento especial para pequenos produtores de bebidas alcoólicas enquadrados no Simples Nacional.