Ao mapear a atuação dos grupos bolsonaristas — o Radar revela na edição de VEJA que chega às bancas os nomes dos primeiros investigados no STF — que estimulam movimentos contra a democracia, os investigadores da Procuradoria-Geral da República descobriram semelhanças do método de organização do bando com o esquema consagrado pelo PT no mensalão.
ASSINE VEJA
Clique e AssineA exemplo dos petistas, os bolsonaristas tramam as ações golpistas, ameaçam adversários e difamam quem discorda do presidente Jair Bolsonaro valendo-se de uma estrutura dividida entre empresários, que financiam os grupos, militantes, que fazem o serviço sujo e deputados bolsonaristas, que dão a voz de comando ao rebanho. “Eles (a exemplo dos mensaleiros) também têm núcleos financeiro, político e operacional de ação”, diz um investigador.
Os investigadores atuam para descobrir se os deputados bolsonaristas usam dinheiro público das verbas de gabinete para financiar as ações ilegítimas. Por ora, as quebras de sigilos e mandados de busca e apreensão estão no forno do Supremo Tribunal Federal. “A hora dessa gente chegou”, diz um ministro do Supremo ao Radar.