O Radar mostrou em agosto do ano passado que o processo de privatização da Eletrobrás irá extinguir diversas posições na estatal que eram usadas pela classe política para indicação de apadrinhados na máquina. Com isso, novos cargos foram criados na Eletronuclear, empresa de energia nuclear da Eletrobrás que ficará de fora do processo de privatização.
Esta coluna apurou que na próxima quarta-feira duas novas diretorias serão criadas na Eletronuclear, que atualmente opera as usinas de Angra 1 e 2 e constrói a de Angra 3. Segundo uma fonte ligada a um alto funcionário da empresa, as novas diretorias irão acomodar apadrinhados que devem perder seus postos com a privatização em curso.
Será criada uma diretoria só para lidar com a obra de Angra 3 e a atual diretoria de Administração e Finanças será desmembrada em duas. Hoje, a empresa tem a presidência e três diretorias executivas. Ao final do processo serão cinco diretorias, além do presidente.