O presidente do TSE, ministro Edson Fachin, marcou para 1º de agosto uma reunião com todas as entidades fiscalizadoras que vão participar do acompanhamento do sistema eleitoral — o que inclui as Forças Armadas e a Polícia Federal.
De acordo com a Corte, o encontro foi convocado para que os técnicos do tribunal apresentem orientações a respeito das “etapas, métodos, locais e formas” de fiscalização e auditoria do sistema eletrônico de votação.
O TSE tem sido alvo de constante pressão do presidente Jair Bolsonaro (PL) e das Forças Armadas, que pedem maior participação nos preparativos para o pleito e até mudanças nas regras de auditagem, por exemplo.
Na última quinta, o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, participou de audiência no Senado e voltou a solicitar que a Corte Eleitoral reconsidere as sugestões enviadas pela pasta — e que foram rejeitadas pelo TSE.
Um dos pontos defendidos foi a implementação de uma “votação paralela” — com cédulas de papel —, para fins de teste de auditagem nos dias da eleição. A modalidade seria aplicada em apenas parte das urnas.