O valor pago pelos programas de transferência de renda do governo federal, seja o antigo Auxílio Brasil ou o Bolsa Família, foi bastante nos últimos anos, em especial no período da pandemia. Os benefícios variaram de 400 reais para 600 reais e, em alguns casos, chegaram a 1.200 reais.
Para a ex-secretária de Desenvolvimento Social de SP, Laura Muller Machado, a variação pode ter gerado insegurança a população mais pobre. O desafio agora consiste, segundo a economista, na consolidação de um programa de transferência de renda previsível e estável.
“É esperado que a população diga que está insegura, não sabíamos o valor da transferência do próximo mês”, analisou Laura durante palestra em evento do Instituto Millenium, em parceria com a Ibmec, em São Paulo.
A partir desta segunda-feira, o Bolsa Família começou a pagar o adicional de 50 reais para gestantes e famílias com crianças e adolescentes de 7 a 18 anos.