Os doleiros Vinícius Claret, conhecido como Juca Bala, e Cláudio Barboza, chamado de Tony, movimentaram R$ 1 milhão por dia entre 2010 e 2016, segundo investigações feitas pelo Ministério Público Federal.
As revelações feitas pelos dois, que tornaram-se colaboradores da justiça desencadearam a Operação “Câmbio, Desligo”, que conta com 43 pedidos de prisão preventiva e dois de prisão temporária.
De acordo com a força-tarefa da Lava-Jato, a dupla desenvolveu um sistema para controlar as transações, chamado de Bankdrop. O programa relaciona mais de 3 mil offshores, com contas em 52 países, e transações que somam mais de 1,6 bilhão de dólares.
“Os colaboradores Juca e Tony funcionavam como verdadeira instituição financeira, fazendo a compensação de transações entre vários doleiros do Brasil, servindo como ‘doleiros dos doleiros’, indicando clientes que necessitavam dólares (compradores) e que necessitavam reais”, diz a força-tarefa do MPF.