No ano passado, o deputado José Carlos Aleluia foi até a Procuradoria-Geral da República e protocolou uma representação pedindo que o PT fosse cassado por ter recebido recursos da holandensa SBM – segundo delatores da Lava-Jato – e por subordinar-se a entidade estrangeira, no caso, o Foro de São Paulo.
O pedido de investigação foi arquivado pelo vice-procurador-geral Eleitora, Eugênio José Guilherme de Aragão, que há poucos dias foi tirado da PGR e transformado em Ministro da Justiça pelo governo Dilma Rousseff.
Dadas as novas revelações da Lava-Jato, em especial, a prisão do marqueteiro João Santana, que liga recurso desviados do Petrolão ao financiamento de campanhas eleitorais de partidos de esquerda na América Latina e Angola, o deputado enviará uma nova representação à PGR.
Segundo o parlamentar, as ações de Santana configurariam um direcionamento estratégico de recursos desviados do estado brasileiro para fomentar a eleição de aliados internacionais do PT na zona de influência do chamado “Foro de São Paulo”.
Em sua visão, recursos estariam atendendo a diretriz estratégica de uma agremiação supranacional fundada por partidos ideologicamente alinhados ao PT para o fomento da esquerda no continente americano e na África.