A defesa de Jair Bolsonaro disse nesta terça-feira que o pedido da PGR, pendente de decisão de Alexandre de Moraes, para que as plataformas de redes sociais forneçam os dados de identificação de todos os seguidores do ex-presidente é uma “inaceitável e absurda tentativa de monitoramento político”.
Os advogados Paulo Amador da Cunha Bueno, Daniel Bettamio Tesser e Fábio Wajngarten, este ex-secretário de Comunicação de Bolsonaro, afirmam em nota que o pedido do subprocurador Carlos Frederico Santos causa “espécie e grande preocupação com o exercício da liberdade de pensamento e opinião”.
Para eles, as informações sobre os seguidores do ex-presidente em redes sociais não guardam conexão lógica com os atos golpistas de 8 de Janeiro, objeto do inquérito em que houve o pedido de Santos.