A CPI da Braskem vai ouvir nesta terça-feira dois representantes de moradores e empreendedores vítimas dos estragos socioambientais da extração de sal-gema em Maceió e um ex-procurador-geral do Estado de Alagoas que acompanhou o caso de 2018 a 2022.
Presidente da Associação dos Empreendedores e Vítimas da Mineração em Maceió, Alexandre Sampaio é ex-morador de um dos bairros sob os quais a petroquímica promoveu mineração e que acabaram evacuados devido ao afundamento de solo e risco de colapso das minas.
Também prestará depoimento o coordenador-geral do Movimento Unificado das Vítimas da Braskem (MUVB), Cássio de Araújo Silva, de quem os senadores da CPI esperam ouvir “esclarecimentos a respeito dos danos sofridos, das condições de habitabilidade dos locais atingidos, detalhando o contexto em que se encontram atualmente”.
O terceiro depoente é Francisco Malaquias de Almeida Júnior, que foi procurador-geral do Estado de Alagoas por sete anos e encerrou sua gestão em 2022. Esteve, portanto, no cargo desde o início da catástrofe decorrente da lavra de sal-gema no subsolo da capital alagoana e acompanhou seus desdobramentos na Justiça.