Copa América é janela para CBF falar com Conmebol de combate ao racismo
Julio Casares vai chefiar a delegação brasileira nos EUA e quer aproveitar o torneio para conversar com Alejandro Domínguez sobre medidas
![O presidente do São Paulo, Julio Casares: racismo é "a maior chaga"](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2024/06/53739278873_060a9286bd_k.jpg?quality=90&strip=info&w=1280&h=720&crop=1)
O presidente do São Paulo, Julio Casares, é o chefe da delegação brasileira na Copa América. Ele pretende aproveitar o torneio nos Estados Unidos para falar com o presidente da Conmebol, o paraguaio Alejandro Domínguez, sobre medidas que devem ser adotadas no combate ao racismo no futebol.
Brasileiros que vão acompanhar seus times em partidas fora de casa na Libertadores e na Sul-Americana têm se deparado recorrentemente com torcedores rivais imitando macacos nas ruas e arquibancadas em outros países da América do Sul.
O melhor jogador brasileiro da atualidade, Vini Jr, enfrentou ofensas criminosas em alguns estádios na Espanha. A Justiça do país europeu condenou três torcedores por insultos racistas ao craque da Seleção em uma partida entre Real Madrid e Valencia em maio de 2023.
Segundo o cartola são-paulino, que considera a discriminação racial “a maior chaga” no esporte, a CBF está “muito atenta” ao assunto e o atual presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues, faz uma gestão “voltada à diversidade”.