Com as deserções anunciadas na semana passada, já dá para fazer as contas: das oito empresas privadas que compunham o consórcio que venceu há treze meses a concorrência para construir a usina de Belo Monte, apenas a Queiroz Galvão não desertou (e, mesmo assim, permaneceu com uma participação 70% menor). Firme e forte apenas a estatal Chesf, com seus inabaláveis 49,98% do projeto. Hoje, fica claro, portanto, que era um consórcio para inglês ver, feito apenas para não naufragar Belo Monte na partida.