O presidente da França, Emmanuel Macron, vai chegar ao Brasil na terça-feira para uma viagem de três dias com passagens por Belém, Itaguaí, no litoral do Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília.
Com exceção de São Paulo, Lula vai acompanhá-lo em todas as cidades.
Além das agendas voltadas para o estreitamento do comércio e dos negócios bilaterais, os chefes de Estado devem discutir as guerras da Rússia na Ucrânia e de Israel em Gaza.
A primeira parada de Macron vai ser em Belém, capital do Pará, sede da COP-30, em 2025. Lula e o francês vão fazer um passeio de barco pela baía de Guajará, com parada na Ilha do Combu, onde vão conhecer um grupo de mulheres que cultivam cacau na Floresta Amazônica. Em seguida, os dois vão percorrer um trecho da mata e vão se reunir com líderes das comunidades indígenas locais.
Ainda na terça-feira, Macron vai para Itaguaí, no Rio. Na quarta, ele e Lula vão acompanhar o lançamento do submarino Tonelero (S42), o terceiro dos quatro submarinos construídos no Brasil com tecnologia francesa.
Na tarde de quarta-feira, sem Lula, o francês viaja a São Paulo para participar do Fórum Econômico Brasil-França, na Fiesp. O evento não acontece desde 2019. Haverá um encontro com o vice-presidente, Geraldo Alckmin.
À noite, Macron vai jantar com artistas e agentes culturais e deve visitar o Museu de Arte de São Paulo (Masp). No trajeto de volta, Macron fará um passeio pela Avenida Paulista.
Na quinta, Lula volta a receber o presidente francês para uma visita de Estado. Após a cerimônia de recepção, acontece a tradicional reunião bilateral entre os dois países e a assinatura de atos.
Espera-se que mais de uma dezena de atos bilaterais em negociação possam ser firmados durante a viagem. Além disso, estarão na pauta os conflitos na Faixa de Gaza, crise de segurança no Haiti, guerra na Ucrânia e as eleições na Venezuela.
Durante sua visita, Macron vai almoçar no Palácio Itamaraty e, em seguida, será recebido pelo presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco, e pelo presidente da Câmara, Arthur Lira.