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Como Anderson Torres tentou boicotar a campanha de Lula na eleição

Segundo uma ex-auxiliar do então ministro da Justiça, ele usou falsas evidências para exigir mais de 70% dos agentes federais na rua no 2º turno

Por Nicholas Shores Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 10 Maio 2024, 08h45 - Publicado em 6 out 2023, 07h01
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  • Brazilian President and re-election candidate Jair Bolsonaro (R) and Justice Minister Anderson Torres listen to the press, at Alvorada Palace in Brasilia, on October 5, 2022. - Brazil's bitterly divisive presidential election will be decided in a runoff on October 30 as incumbent Jair Bolsonaro beat first-round expectations to finish a closer-than-expected second to front-runner Luiz Inacio Lula da Silva in the October 2 first round. (Photo by EVARISTO SA / AFP)
    O ministro da Justiça, Anderson Torres, e o presidente Jair Bolsonaro - (Evaristo Sa/AFP)

    Anotações encontradas pela CPMI do 8 de Janeiro no celular de Marília Alencar, ex-diretora de Inteligência de Anderson Torres no governo Bolsonaro, mostram que o então chefe da Justiça e seus auxiliares, guiados por conteúdos falsos de redes sociais, acreditavam que o PT estava comprando votos para Lula no Nordeste.

    Segundo Marília, Torres dizia em reuniões estar recebendo “muitos vídeos” sobre “milhões de reais em compra de votos” rodando “Brasil afora”. Não à toa, a ex-diretora escreveu que a visão de uma “relação” do partido de Lula com compra de votos estava “arraigada” no ministério. A própria admitiu, em suas notas, no entanto, que era tudo “fake news”.

    Bolsonarista, Torres, diz a ex-diretora, exigiu dos chefes da PF e da PRF que colocassem mais de 70% do efetivo na rua, no segundo turno, contra Lula. “No final dessa reunião ele disse algo usando o número 22 em tom de brincadeira”, registrou Marília.

    O então ministro chegou a tratar das eleições com superintendentes estaduais das duas polícias sem a participação dos diretores-gerais.

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    Por ordem de Torres, Alencar mostrou ao então chefe da PF, Márcio Nunes de Oliveira, um boletim de inteligência com “indicativos de muita compra de votos no Nordeste”.

    De acordo com as anotações, Oliveira não cumpriu a determinação de policiar mais locais onde Lula ganhara no 1º turno. Torres reclamou de “corpo mole” e prometeu substituí-lo “numa eventual vitória” de Bolsonaro nas eleições.

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