A decisão do TCU de barrar a propaganda do pacote anticrime de Sergio Moro fez a alegria de alguns ministros do tribunal que há tempos querem ver o ex-chefe da Lava-Jato pelas costas.
Eles dizem que, ao tentar angariar apoio popular ao seu conjunto de propostas para aperfeiçoar o combate à criminalidade, Moro ignorou algo elementar. Não se pode gastar dinheiro público com propaganda de algo que não tenha cunho estritamente “educativo, informativo ou de orientação social”.
Imagine o governo gastando milhões com a campanha publicitária de um projeto que depois termina rejeitado no Congresso? É esse o argumento mais nobre da decisão do TCU. O outro é a péssima imagem de Moro nas cortes de Brasília.
Do contrário, o TCU também já teria barrado o pacote publicitário de projetos como a reforma da Previdência.