Com Temer ou sem ele, o consenso é que ministros serão trocados
O pragmatismo de atacado não tem funcionado
Ouviu-se muito no jantar na casa de Rodrigo Maia, nesta semana. O evento reuniu tanto parlamentares da situação quanto da oposição, a fim de discutir pontos da reforma política.
Um dos grupos presentes começou a fazer prognósticos sobre as votações da denúncia de Temer na CCJ e no Plenário. Não houve consenso, em ambos os lados, com exceção de um ponto: com Temer ou sem ele, ministros serão trocados.
Se Temer for afastado e Maia assumir, é natural imaginar algumas modificações na Esplanada. Mas se o presidente passar incólume pela crise, também haverá uma reforma ministerial.
A avaliação é de que não adianta ter diversos ministros parlamentares se em votações críticas os votos da base aliada precisam ser articulados um de cada vez, no “corpo a corpo”.
O pragmatismo de atacado, na fisiológica aliança multipartidária, não tem funcionado. Basta ver as indefinições dos placares.