Com real barato, canadense Brookfield avança no país

Sede do Itaú BBA, em SP, controlada pela companhia

Se muita gente perdeu dinheiro com a crise no país, teve também quem correu para aproveitar as pechinchas.

Foi o caso da gestora de recursos canadense Brookfield, cujo portfólio de ativos sob gestão no país superior 40 bilhões de reais, contra 34 bilhões de reais em 2014.

Discreta, a empresa tirou o pé da incorporação de prédios residenciais e passou a apostar nos imóveis comerciais de alto padrão, os chamados “triple A”.

Com a compra de sete empreendimentos que pertenciam à BR Properties e ao BTG Pactual, a carteira no segmento chegou a 4,2 bilhões de reais, contra 1,5 bilhão de reais um ano antes. Em metragem, saiu de 115 mil para 340 mil metros quadrados de área locável.

Embalada pelo real barato, reforçou no ano passado também, em 30%, o portfólio de infraestrutura e energias renováveis, que já supera os 15 bilhões de reais.

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