O Radar mostrou na última sexta-feira que Sergio Moro (Podemos) ainda não tem um puxador de votos expressivo ou um articulador político que garanta palanques de peso no Rio de Janeiro, o terceiro maior colégio eleitoral do Brasil.
O Podemos tem dois deputados estaduais no Rio e nenhum federal. O plano do partido é fazer entre dois e quatro deputados federais pelo Estado.
Um dos que disputará uma vaga na Câmara pelo partido de Moro é o ex-vereador Paulo Messina, que foi homem forte no governo de Marcelo Crivella (Republicanos) à frente da prefeitura do Rio.
Em 2019, Messina rompeu com o chefe e no ano seguinte os dois concorreram à prefeitura. Crivella tentou a reeleição e foi até o segundo turno, mas não superou Eduardo Paes, à época no DEM e hoje no PSD. Messina teve a sétima votação da capital no primeiro turno, com pouco mais de 77.000 votos em 2020.
Para tentar ser deputado no Podemos, Messina terá que deixar o MDB, partido que no estado abriga nomes como o de Eduardo Cunha, Sergio Cabral e Luiz Fernando Pezão.