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CBF informa à CPI como escala árbitros; senadores divergem sobre sorteio

Entidade apresenta como exemplo de transparência reunião em que anuncia árbitros de jogos do Brasileirão sem explicar por que selecionou cada um deles

Por Nicholas Shores Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 17 jun 2024, 22h52 - Publicado em 17 jun 2024, 18h21
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  • O chefe de arbitragem da CBF, Wilson Seneme (segundo da dir. para a esq.) depõe à CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas
    O chefe de arbitragem da CBF, Wilson Seneme (segundo da dir. para a esq.) depõe à CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas (Geraldo Magela/Agência Senado)

    Advogados que representam a CBF entregaram à CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas do Senado um documento no qual a entidade detalha os critérios para escolher os árbitros que apitam cada partida do Brasileirão.

    De acordo com o termo de uma reunião recente da comissão de arbitragem da CBF, a escala considera “as fases da competição, a importância e grau de complexidade de cada partida e a qualificação, o condicionamento físico e o desempenho técnico dos árbitros”.

    Há, ainda, uma vedação a escalar árbitros para partidas de clubes da mesma federação a que pertencem contra equipes de outros estados. Também é proibido designar árbitros para apitar jogos de uma mesma equipe em duas rodadas seguidas.

    O que diz a CBF sobre sorteio

    Senadores da CPI como Carlos Portinho (PL-RJ) e Chico Rodrigues (PSB-RR) defendem a adoção de um sorteio que respeite os critérios técnicos apresentados pela CBF, mas torne a decisão final impessoal. O presidente da comissão de inquérito, Jorge Kajuru (PSB-GO), é contra.

    Sorteio só dá certo se for feito uma hora antes do jogo, sem anunciar antes o nome de quais árbitros vão participar. De que adianta sorteio se você vai anunciar na sexta-feira (antes da rodada) os nomes dos árbitros que participarão do sorteio? Isso aí dá chance aos clubes de futebol de tentarem comprar e corromper árbitros”, declarou Kajuru.

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    No mesmo documento, a CBF mostra que o árbitro de campo Raphael Claus e a árbitra de vídeo Daiane Muniz foram escalados juntos em 11 rodadas da Série A de 2023. A dupla Braulio Machado e Rodrigo Dalonso se repetiu em sete rodadas no campo e no VAR; Anderson Daronco e Wagner Reway, em seis; e Flavio Souza e Rodrigo Guarizo, também em seis.

    Quando depôs à CPI, o chefe de arbitragem da CBF, Wilson Seneme, disse que as audiências públicas para anunciar os árbitros de cada partida são uma ação “de transparência”. A transmissão da reunião disponibilizada publicamente traz apenas o anúncio dos árbitros dos jogos, sem explicar, individualmente, por que cada um deles foi selecionado e nem quais outros nomes poderiam ter sido escalados, mas ficaram de fora.

    “Acho que o sorteio dificulta todo esse trabalho que eu falei. É como pedir para um treinador sortear a equipe que ele quer que jogue”, afirmou Seneme à CPI. “Pode ser uma possibilidade dentro de uma lei, mas eu não vejo a necessidade de ela ser uma obrigatoriedade hoje em dia.”

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