Assine VEJA por R$2,00/semana
Radar Por Robson Bonin Notas exclusivas sobre política, negócios e entretenimento. Com Gustavo Maia, Nicholas Shores e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

Câmara mantém prisão preventiva de Chiquinho Brazão

Por 277 votos a 129, deputados ratificam medida autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, na investigação do assassinato de Marielle Franco

Por Nicholas Shores Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 9 Maio 2024, 12h28 - Publicado em 10 abr 2024, 19h37
  • Seguir materia Seguindo materia
  • A Câmara decidiu nesta quarta-feira manter a prisão preventiva do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), acusado pela Polícia Federal (PF) de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco, do PSOL, em 14 de março de 2018.

    Publicidade

    Foram 277 votos a favor do relatório do deputado Darci de Matos (PSD-SC), que fez parecer pela preservação da medida cautelar autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF – depois avalizada pela Primeira Turma da Corte – , contra 129 votos pela soltura de Brazão. Houve ainda 28 abstenções.

    Publicidade

    Paralelamente, o Conselho de Ética da Câmara abriu, também nesta quarta-feira, processo disciplinar contra o deputado carioca que pode levar à cassação do seu mandato.

    Apesar da repercussão pública do caso, o clima sobre o resultado final da análise da prisão preventiva pela Câmara era de indefinição desde o início da semana. Para aprovar, em definitivo, a permanência de Brazão na cadeia, eram necessários ao menos 257 votos, equivalentes à metade mais um dos 513 deputados. A marca mínima foi superada por apenas 20 votos.

    Publicidade

    Os líderes dos dois maiores blocos parlamentares da Câmara, que reúnem 12 partidos e 305 deputados, liberaram as bancadas. O PL orientou todos seus 95 representantes a votar contra a manutenção da prisão. Já a federação PT-PCdoB-PV, o PSB e a federação PSOL-Rede orientaram o voto a favor do relatório.

    Continua após a publicidade

    Darci de Matos argumentou em seu parecer na CCJ que, juntas, as acusações contra Brazão – de obstrução de Justiça e homicídio – cumprem os requisitos da Constituição, que estabelece que parlamentares só podem ser presos em flagrante por crimes inafiançáveis.

    Publicidade

    Há um grupo considerável de deputados que temia avalizar a manutenção de Brazão na cadeia e abrir, supostamente, um precedente para, no futuro, o STF autorizar prisões preventivas de parlamentares sem atender aos dois requisitos constitucionais.

    Depois de declarar o resultado da votação, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), leu a resolução que formaliza a decisão do plenário.

    Publicidade

    “Ficam preservados os efeitos da prisão em flagrante determinada contra o deputado Chiquinho Brazão nos autos do inquérito 4954, em curso no Supremo Tribunal Federal”, diz o primeiro artigo. “O Supremo Tribunal Federal será comunicado com máxima urgência da decisão adotada pelo plenário da Câmara dos Deputados”, acrescenta o artigo seguinte.

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.