O candidato à prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos (PSOL), afirmou neste domingo que as afirmações do governador do estado Tarcísio de Freitas (Republicanos) são o “laudo falso do segundo turno”. Ao lado de Ricardo Nunes (MDB), prefeito e adversário de Boulos no pleito, o governador disse que houve um “salve” do PCC orientando voto no candidato do PSOL no segundo turno da eleição paulistana.
“O governador Tarcísio, sem apresentar nenhuma prova, nenhum indício, sem apresentar absolutamente nada, usou da sua posição política de governador do estado, pra tentar insinuar, dizer, que uma facção criminosa teria orientado voto em mim”, declarou Boulos.
O rótulo de “laudo falso” é uma clara associação ao atestado divulgado por Pablo Marçal (PRTB) que ligava Guilherme Boulos ao uso de drogas, às vésperas do primeiro turno das eleições municipais.
Boulos entrou com uma ação na Justiça Eleitoral por abuso de poder político contra Tarcísio, contra o prefeito Ricardo Nunes (MDB) e seu candidato a vice, o coronel Mello Araújo (PL). A pena em caso de condenação é de inelegibilidade de oito anos e cassação do registro ou diploma do candidato.