Ao que tudo indica, será em vão o pedido de Arthur Lira por “mais trabalho e menos confusão”. Depois de anunciar, no sábado, que levaria nesta semana ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, um pedido para abrir processos de impeachment contra os ministros Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes, do STF e do TSE, o presidente Jair Bolsonaro pretende transformar a entrega em um grande ato político.
O plano é descer a rampa do Palácio do Planalto acompanhado de ministros e atravessar a rua da Praça dos Três Poderes para ir ao Senado.
O que se comenta dentro do governo é que alguns ministros mais prudentes tentam nesse momento arranjar compromissos inadiáveis e até viagens para terem uma desculpa para não se juntarem ao presidente nessa missão.
No Planalto, auxiliares do presidente até apostam informalmente sobre quem estará ao seu lado na empreitada. Os ministros Luiz Eduardo Ramos (Secretaria-Geral), Onyx Lorenzoni (Trabalho e Previdência), Anderson Torres (Justiça e Segurança Pública) e Gilson Machado (Turismo) estão bem cotados.
Já Ciro Nogueira (Casa Civil), Tereza Cristina (Agricultura) e Fábio Faria (Comunicações), por exemplo, estariam entre os ausentes, segundo as apostas.