Um dia depois do assassinato do petista Marcelo Arruda por um de seus apoiadores, Jair Bolsonaro segue investindo no discurso de ódio que joga apoiadores contra o sistema eleitoral e o presidente do TSE, ministro Edson Fachin. Ao conversar com apoiadores nesta segunda, Bolsonaro chamou Fachin de “o ditador do Brasil”.
“O Fachin falou que não tem mais conversa com as Forças Armadas. Eu acho que ele já se intitulou o ditador do Brasil. Estou achando há muito tempo. Quem age dessa maneira não tem qualquer compromisso com a democracia”, disse Bolsonaro. “Fachin foi quem tirou o Lula da cadeia e sempre foi advogado do MST. Nós sabemos o que tem na cabeça dele”, seguiu o presidente.
“A nossa liberdade é açoitada por quem deveria defender a nossa Constituição. Tem gente que quer dirigir determinadas pessoas no grito”, disse Bolsonaro.
O presidente voltou a atacar o ministro Alexandre de Moraes e o ministro Luís Roberto Barroso. “O Barroso chegou ao STF porque defendeu um terrorista. Sabemos quem é Alexandre de Moraes também. Ele acha que a caneta dele é o máximo”, disse Bolsonaro.