Em depoimento à Justiça Eleitoral nesta sexta-feira, o ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco disse que os pagamentos envolvendo propinas foram priorizados em 2013, um ano antes das eleições presidenciais.
Segundo ele, dois terços dos contratos que passavam por sua gerência eram direcionados para o que chamou de “área política”.
Ele não explicou, no entanto, quando e nem como foram realizados os pagamentos de propina relativos a estes contratos. Além disso, explicou que não poderia dar mais detalhes do esquema no ano eleitoral pois já havia deixado a Petrobras.
No depoimento, que servirá de subsídio para a ação que tenta cassar a chapa presidencial no TSE, Barusco ainda alegou não conhecer pessoalmente Michel Temer e disse que não mantinha relacionamentos estreitos com políticos.