Presidente do STF, Luís Roberto Barroso reservou os primeiros dias do ano para estudar em Harvard, como sempre faz. O ministro não estaria no ato do primeiro aniversário dos ataques do 8 de janeiro, mas fará um bate e volta a Brasília só para isso, atendendo a um pedido pessoal de Lula.
Na sequência, ele cumprirá uma extensa agenda internacional durante o recesso de janeiro, a começar por dois eventos oficiais do Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, em discussões sobre a preservação da Amazônia e sobre a utilização e regulação da inteligência artificial.
Ainda no país europeu, o ministro falará no evento do Lide e de VEJA, em Zurich, sobre perspectivas para o Brasil no plano institucional. E, no final do mês, fará palestra na abertura das atividades da Corte Interamericana de Direitos Humanos, em São José, na Costa Rica.
Na retomada do ano judiciário, em fevereiro, o Supremo terá uma pauta cheia, com temas como a chamada revisão da vida toda, que tem grande impacto sobre o sistema previdenciário, a constitucionalidade da lei que obriga a separação total de bens no caso de casamento de maiores de 70 anos, e a existência ou não do direito ao uso de hábito religioso em foto para documentos oficiais.
Além disso, Barroso deverá acompanhar os preparativos para a posse de Flávio Dino como novo ministro do STF, marcada para o dia 22 de fevereiro.