A federação dos Bancos, o governo e o STF tem discutido, de forma preliminar, bases para um possível acordo que evitasse o julgamentos dos chamados planos econômicos.
A ideia é fechar uma proposta que gire na casa dos 15 bilhões de reais.
O governo entende que o ingresso deste dinheiro no mercado ajudaria a reaquecer a economia. Os bancos evitariam prejuízos maiores a depender da condenação que venha a ser imposta pelo STF.
E o Supremo, por sua vez, não precisaria ter de decidir questão controversa que poderia levar a uma crise no sistema financeiro a depender do valor determinado para que os bancos devolvam aos poupadores que sofreram perdas com os planos econômicos.
Resta, claro, combinar o acordo com os poupadores. Apesar de muitos apostarem no prosseguimento da ação para tentar ganhar mais, alguns advogados que representam antigos donos de poupança também estão dispostos a sentar para conversar.