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Autor da emenda da reeleição de FHC diverge do mea-culpa do ex-presidente

Mendonça Filho diz seguir favorável a esse instituto e afirmou que presidenciáveis são contra, mas não abrem mão de tentar novo mandato

Por Evandro Éboli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 7 set 2020, 14h16 - Publicado em 7 set 2020, 14h05
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  • Autor da emenda constitucional que garantiu a reeleição de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) – e de governadores e de prefeitos – aprovada pelo Congresso Nacional em 1997, o hoje ex-deputado Mendonça Filho, do então PFL de Pernambuco, diverge do ex-presidente tucano.

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    Ontem, FHC fez um “mea-culpa” e disse ter sido um “erro” a aprovação da reeleição e que o ideal seria um mandato de 5 anos, sem possibilidade de concorrer novamente na sequência. Foi num artigo publicado em o Estado de S. Paulo e no O Globo.

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    Mendoncinha, como é tratado, conversou com o Radar sobre a mudança de opinião do ex-presidente tucano e dessa “mea-culpa” 23 anos depois da aprovação da emenda.

    O ex-deputado se mantém favorável à manutenção da reeleição, contou que conversou com Fernando Henrique à época, mas ressaltou que apresentou a emenda não para atender ao ex-presidente, mas por convicções políticas, questão institucional.

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    “Continuo defendendo o modelo da reeleição. Assegura a visão de médio de longo prazos para os governos, o que é muito importante. Há o argumento que muitos governantes deixam de adotar medidas duras por causa da reeleição. Mas, ao mesmo tempo, quando se tem direito a se reeleger, pode usufruir do resultado das medidas mais duras e profundas” – afirmou Mendonça Filho.

    O autor da PEC da reeleição, ainda sobre FHC, disse que “ninguém é obrigado a ter opinião única para o resto da vida”.

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    Mas teceu sua opinião sobre presidenciáveis que dizem ser contra a reeleição, mas, uma vez no cargo, buscam novo mandato. Aí, citou Lula, Jair Bolsonaro e o próprio Fernando Henrique.

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    “Continuo defensor da reeleição, embora meas-culpas se deem depois que usufruem desse direito. Se espera de um estadista que diga: ‘não concordo com a reeleição, tenho direito a disputar, mas não serei candidato. Lula era contra, FHC está se pronunciando agora e Bolsonaro se colocou contra em algum momento e já admite disputar novamente”.

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    Para ele, reeleição não é garantia de recondução automática.

    “Veja o caso da Dilma. Não se reelegeu por pouco”.

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