Na denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal contra empresários de ônibus e políticos do PMDB, uma gravação telefônica revela que Rogério Onofre, ex-presidente do DETRO, recebia R$ 1 milhão por mês para atender pleitos do setor.
E que, a cada aumento de tarifa, ele recebia uma cota extra de propina, chamada de “14º salário” (ver abaixo).
“O nível da promiscuidade desses empresários com servidores públicos corruptos pode ser medido pela conversa gravada entre membros da cúpula da Fetranspor e o ex-presidente do DETRO, Rogério Onofre”, escreve o MPF.
O diálogo foi gravado por um dos interlocutores e arquivado na caixa de correio eletrônico do denunciado Jacob Barata Filho.