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Atacado por Arthur Lira, Padilha diz que não vai “descer a esse nível”

"Não tenho qualquer tipo de rancor", afirmou o articulador político do governo Lula, chamado de "incompetente" pelo presidente da Câmara

Por Gustavo Maia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 9 Maio 2024, 12h24 - Publicado em 12 abr 2024, 11h33
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  • Um dia depois de ter sido chamado de “incompetente” e classificado como “desafeto pessoal” por Arthur Lira, o ministro Alexandre Padilha afirmou na manhã desta sexta-feira que não descerá “a esse nível”, ao responder as declarações do presidente da Câmara dos Deputados.

    “Primeiro, sobre competência, eu deixo as palavras do presidente Lula, que no dia de ontem já falou sobre isso”, declarou o chefe da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, em referência a uma fala do chefe durante evento nesta quarta-feira. “O Padilha vai bater recorde, porque é o ministro que tá durando muito tempo no seu cargo e vai continuar pela competência dele”, declarou Lula, na ocasião.

    “Sobre o resto das palavras, sinceramente eu não vou descer a esse nível. Eu sou filho de uma alagoana arretada que sempre disse ‘meu filho, se um não quer, dois não brigam’. Eu aprendi a fazer política com o presidente Lula, política com civilidade. Eu vejo a relação do governo Executivo com o Congresso Nacional como uma dupla de sucesso que nós fizemos ano passado, queremos repetir esse sucesso. Não tenho qualquer tipo de rancor”, complementou o articulador político do governo.

    Na sequência, Padilha citou versos do rapper Emicida: “mano, rancor é igual tumor, envenena a raiz, e a plateia só deseja ser feliz”.

    Durante um evento no Paraná, Lira atribuiu a Padilha a informação supostamente vazada de que ele teria liderado uma articulação para favorecer a soltura do deputado Chiquinho Brazão, apontado como um dos mandantes do assassinato de Marielle Franco. O presidente da Câmara nega a movimentação.

    “Isso foi vazado do governo e, basicamente, do ministro Padilha, que é um desafeto, além de pessoal, incompetente. Não existe partidarização. Eu deixei bem claro que ontem a votação foi de cunho individual, cada deputado responsável pelo voto que deu”, disse Lira, nesta quarta.

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