#ARQUIVO#23/6/2008 – 27/6/2008

A propósito, alguns craques de 1958 não se viam desde a conquista da Copa. Pelé e Moacir são exemplos disso.

Na noite de domingo, Lula irá ao evento de lançamento do novo Gol, na fábrica da Volkswagen em São Bernardo. Subirá ao palco e, acompanhado de metalúrgicos da linha de produção da montadora, retirará uma capa de que estará cobrindo o carro.

Marcelo Crivella aprovou nos últimos dias o slogan criado por Duda Mendonça para sua campanha à prefeitura do Rio de Janeiro. Será: “Vamos arrumar o Rio”.

A estimativa é que, sem os partidos médios, Jandira tenha menos de um minuto no programa eleitoral. Ou seja, mais ou menos o tempo que tinha o histriônico Enéas em seus tempos de candidato.

O ministro Carlos Lupi – presidente licenciado do PDT – foi quem bateu o martelo pela candidatura própria.

A Rússia não foi a única derrotada hoje à tarde, quando perdeu da seleção da Espanha por 3 a 0, na semifinal da Eurocopa. A transmissão da partida pela Record colocou a Globo na vice-liderança de audiência na Grande São Paulo. Segundo dados prévios do Ibope  (os dados consolidados só serão divulgados amanhã), o jogo cravou 12,5 pontos contra 11,5 do Zorro, que a Globo botou no ar para enfrentar as duas seleções. É a primeira vez que a transmissão da Eurocopa coloca a Record à frente da Globo. No domingo, a final do torneio poderá dar nova dor de cabeça à Globo. Mas aí a disputa será de futebol contra futebol.

José Serra foi, na noite de terça-feira, o primeiro de fora da família a chegar no apartamento de FHC. Passou o dia de ontem no velório e, à noite, foi o único que não era da família a ficar com FHC no apartamento da rua Rio de Janeiro.

Quem conhecia bem a relação de Ruth Cardoso e Serra diz que ela era a 'única pessoa no mundo capaz de fazê-lo ouvir respeitosamente uma bronca'.

Ruth Cardoso era econômica em declarações sobre política enquanto FHC governou o país. Mas para dentro, ou seja, em casa, falava – e muito. 'Ela deve ter evitado muita escorregada do Fernando Henrique', diz um amigo muito próximo da família.

Sem alarde e repórteres em volta, Marta Suplicy e Aldo Rebelo tiveram um encontro de 40 minutos – o primeiro, desde que Rebelo foi confirmado como o candidato a vice da ex-prefeita. A conversa, que acabou pouco antes do almoço, foi realizada na sede do diretório estadual do PT. A um interlocutor com quem conversou reservadamente pouco depois, Marta disse que Rebelo poderá ser o seu 'braço direito' na prefeitura, caso eleita. Caberia a Aldo, por exemplo, articular e costurar as negociações políticas com os vereadores e partidos aliados.

Aldo Rebelo ocuparia, assim, o lugar que foi de Rui Falcão quando Marta administrou São Paulo entre 2001 e 2005. Marta, entretanto, garantiu ao interlocutor que não tocou neste assunto com o seu vice durante o encontro. Teriam falado apenas sobre “assuntos e problemas da cidade”. Rebelo, deputado federal, disse a Marta que não vai licenciar-se da Câmara. Isso significa, pelo menos em princípio, que ele dará expediente em Brasília entre terças-feira e quintas-feira.

Ambos não têm um histórico de militância juntos. Se vão se dar bem, a ponto de Rebelo virar realmente o seu “braço direito”, só o tempo e a convivência vão dizer.

Ao contrário do andou se especulando, o bilionário Eike Batista não irá associar-se ao também bilionário e ex-banqueiro André Esteves, que está montando uma companhia de investimentos.

A Anac negou um recurso impetrado pelo fundo Matlin Patterson, dono da VarigLog, para que reconsidere a decisão de só permitir o funcionamento da empresa se ficar provado que ela é controlada por capital brasileiro. A decisão foi tomada na terça-feira na reunião de diretoria da Anac e está publicada no Diário Oficial da União de hoje. Assim, continua valendo o prazo para que, até o dia 7 de julho, a VarigLog prove que pelo menos 80% de seu capital está em mãos de brasileiros, conforme determina a legislação. Como o Matlin Patterson é americano, tudo indica que a empresa deverá perder a autorização para operar.

Os advogados do Matlin Patterson – Roberto Teixeira à frente, quem mais poderia ser? – pediram também que o prazo-limite de 7 de julho fosse estendido. Queriam um total de 60 dias, em vez dos 30 dias concedidos. Assim como no pleito anterior, a Anac disse 'não'. E, finalmente, tentaram anular a decisão da agência sob o argumento de que ela foi assinada por um diretor e não pela diretoria da Anac. Mais uma vez, o escritório do compadre de Lula não teve sucesso: a Anac também não acolheu este pedido.

Agora, resta aos advogados da Matlin Patterson tentar anular a decisão da Anac entrando na Justiça. Isso deve acontecer na semana que vem.

Em conversa ontem com um interlocutor, Carlos Augusto Montenegro, presidente do Ibope, fez uma previsão do que deve mudar na eleição paulistana assim que começar o horário eleitoral gratuito na TV, em agosto: 'A tendência é o Gilberto Kassab subir'. Montenegro não chega a dizer se Kassab irá ultrapassar Geraldo Alckmin, mas avalia que ao mostrar suas realizações em São Paulo, crescerá nas pesquisas.

Lula levou no Aerolula cinco funcionários do Palácio da Alvorada para o velório de Ruth Cardoso. São servidores que trabalhavam ali desde o governo FHC e mantinham uma relação de amizade com a ex-primeira-dama. A mais emocionada no vôo era a camareira Idalina, que conversou ao telefone com Ruth Cardoso ao meio-dia de ontem, oito horas antes de sua morte.

A Marcopolo vai produzir carrocerias de ônibus no Egito. A empresa gaúcha acaba de firmar uma joint venture com a egípcia GB Auto para a criação da GBB. A Marcopolo será dona de 49% das ações, mas a gestão será compartilhada. A estimativa é de que, em cinco anos, a GBB esteja produzindo 5 000 carrocerias por ano.

Será a nona fábrica da Marcopolo no exterior. Sete já estão em funcionamento, sempre em sociedade com empresas locais. A oitava será inaugurada dentro de dois meses na China.

A Anac finalmente resolveu tornar públicas as atas das suas reuniões de diretoria. Desde que Solange Paiva Vieira tornou-se presidente da agência, os debates ocorridos na reunião semanal de diretoria deixou de ser publicada na internet. No inicio do mês, o Sindicato Nacional das Empresas Aéreas (Snea), entrou com uma ação na Justiça exigindo a divulgação das atas. Conseguiu uma liminar, mas a Anac recorreu e a cassou. Mesmo assim, Solange resolveu recuar: desde hoje, as atas estão no site da agência.

As relações entre o Snea e Solange vão de mal a pior. E o motivo é um só: a decisão de Solange de abrir os céus brasileiros para as empresas aéreas estrangeiras nos vôos internacionais. O objetivo de Solange é aumentar a competição e baixar os preços das tarifas das rotas internacionais. Vai enfrentar uma briga pesada.

Afinal, o que as atas agora públicas revelam de tão secreto? Nada de muito excitante – exceto, detalhes da conhecida divergência entre a diretoria da Anac e o brigadeiro Allemander Pereira, que pediu demissão no mês passado.

Em praticamente todas as reuniões, há uma ponderação, discordância, 'ressalva' ou 'preocupação' explicitada por Allemander. Na reunião do dia 25 de fevereiro, por exemplo, Allemander pede que as suas manifestações sejam integralmente transcritas nas atas. Por que, assim, estaria 'resguardado de eventuais problemas no futuro'. Em relação abertura maior dos céus brasileiros às empresas internacionais, Allemander expressou 'sua preocupação e disse que o assunto é delicado'.

Estamos na quarta-feira, em pleno meio de semana. Bem, “meio de semana” para os mortais. Para os deputados trabalho agora só na segunda-feira: terminou agora a última sessão da Câmara da semana. Em homenagem à Ruth Cardoso, a sessão desta tarde foi cancelada. E, como estão previstas convenções partidárias até sexta-feira, além das festas juninas, Arlindo Chinaglia desistiu da sessão de amanhã.

Como previsto, o baixo quórum de ontem e de hoje impediu a base governista de votar a parte final do projeto que cria a CSS. Agora, cinco Medidas Provisórias trancarão a pauta na próxima terca-feira. A oposição promete tentar prolongar ao máximo a tramitação. Até aqui, ela tem saído vitoriosa.

O PT não pode reclamar da ausência dos deputados da base governista que aproveitam o São João. O líder do PT, Mauricio Rands, que semana passada havia garantido que ira à Câmara votar a última parte da CSS, não apareceu nem ontem nem hoje.

Finalmente, o Cade julgou o processo de compra da Varig pela Gol, ocorrido em março do ano passado. E, ao contrário do que era esperado, não impôs qualquer restrição ao negócio. O centro da discussão era se a Varig teria ou não que devolver os slots (autorizações para pousos e decolagens) que possui em Congonhas. E, se tivesse que fazê-lo, quantos slots deveriam ser devolvidos a Anac? Por quatro votos contra um, os conselheiros do Cade decidiram, numa reunião que terminou agora há pouco, que a Varig não precisará abrir mão de qualquer slot.

A conclusão dos conselheiros foi a de que a devolução de slots alteraria toda a malha aérea da Varig e poderia levar a prejuízos imprevisíveis.

É uma vitória importante para a Gol, num momento em que o processo de venda da Varig está sendo vivamente contestado – embora, por outros motivos. O valor de uma companhia aérea está intrinsecamente ligado ao número de slots que possui. E, no preço pago pela Varig, eles eram parte mais do que relevante.

Na segunda-feira, o novo presidente do UBS Pactual, Rodrigo Xavier, ciceroneou o ex-banqueiro Luiz Cezar Fernandes numa visita a sede carioca do banco. Uma surpresa e tanto. Fernandez não pisava no Pactual há dez anos, desde que foi ejetado na cadeira de presidente e controlador pelos sócios mais jovens numa saída turbulenta. De mesa em mesa, foi apresentado por Xavier como o 'homem que criou tudo isso aqui'. Foi somente uma visita nostálgica, nada além disso.

Mas mostra o forte caráter conciliador de Rodrigo Xavier. A propósito, outros sócios-fundadores do Pactual, como Paulo Guedes e André Jakurski, que também há dez anos deixaram o banco, ligaram para Xavier para parabenizá-lo pelo novo posto.

Rodrigo Xavier, aliás, foi contratado para o Pactual pelo próprio Fernandes em 1992. Era o seu primeiro emprego. Antes, fez mestrado e doutorado nos EUA e no Japão. Deve ser o único alto executivo do mercado financeiro a ter estudado no Japão.

Dos 69 sócios do Pactual que em 2006 venderam o banco ao UBS, 61 permanecem. Apenas sete seguiram André Esteves que, na semana passada, deixou a presidência do UBS Pactual para montar uma companhia de investimentos. (Um outro sócio, Guilherme Bacha, deixou o banco antes)

Para ser mais exato, os sete sócios ainda não deixaram o UBS Pactual: até sexta-feira continuam despachando na sede paulista do banco.

Quando foi escolhido pelo board do UBS para tocar o banco no Brasil, Rodrigo Xavier conseguiu negociar autonomia total do UBS Pactual – pelo menos até 2011, quando se encerra o contrato dos 61 sócios brasileiros com os suíços.

E, tão importante quanto, Xavier resolveu (também até 2011) uma questão relevante para os brasileiros do UBS Pactual: os bônus da turma de cá, costumeiramente milionários, não estarão atrelados ao desempenho do banco em nível mundial. Em resumo, alguma coisa na linha 'aqui se faz, aqui se ganha'.

Um dos grandes estresses vividos pelo UBS Pactual no ano passado foi justamente esse: os suíços queriam contaminar os (péssimos) resultados da matriz aos (excelentes) ganhos do banco no Brasil. Em 2007, depois de muita conversa, os sócios brasileiros venceram a parada. Mas nada indicava que venceriam novamente. Com medo de possíveis defecções nos quadros do banco, os suíços cederam.

Xavier era o único sócio-sênior do banco a morar no Rio de Janeiro. Passará agora a dividir sua semana entre Rio e São Paulo.

A bancada nordestina não negou as origens: está aproveitando o São João. Apenas 50 dos 148 deputados da região marcaram presença hoje na Câmara. Dos oito do Sergipe veio apenas um; dos 39 da Bahia, só 9; dos 24 de Pernambuco, seis. O Maranhão, onde o São João tem menos força, foi o que proporcionalmente levou mais deputados ao trabalho: 11 dos 17.

O relator do projeto de reforma tributária, Sandro Mabel, adiou para a próxima semana a apresentação do relatório final na comissão especial, que estava prevista para amanhã. A comissão é a última parada da proposta antes de ela ser encaminhada ao plenário da Câmara.

A Volkswagen confiou a Gisele Bündchen e Sylvester Stallone a missão de manter o Gol como o carro mais vendido do Brasil. Nos próximos dias, a inusitada dupla estará em todas as mídias como garotos-propaganda do novo Gol, que será lançado neste domingo. A peça publicitária com os dois dirá: “Lindo como nunca, Gol como sempre”. A idéia de juntá-los foi de Marcello Serpa, diretor geral de criação da AlmapBBDO. A explicação para este mote e para a escolha da dupla é simples: nas pesquisas feitas pela VW sobre o Gol, o carro é descrito como “forte”, mas não “bonito”.

Foram cinco meses de negociações, muitos euros (para ela) e muitos dólares (para ele) até que se conseguisse reunir a dupla. O contrato de Stallone, por exemplo, reza que o material teria que ser refilmado se o Rambo não o aprovasse. A Almap contratou o cineasta Andrucha Waddington para filmar a dupla nas ruas de Los Angeles. Não foi preciso refilmar.

O Gol é o carro de maior sucesso no Brasil em todos os tempos. Só neste ano, 114 000 foram vendidos.

Com as principais chapas de São Paulo fechadas e o acordo em torno da candidatura de Marcio Lacerda em Belo Horizonte definido, a grande incógnita que sobrou nas capitais foi Jandira Feghalli, do PCdoB, no Rio de Janeiro. Segunda colocada nas pesquisas, a candidata demorou, demorou e não conseguiu fechar nenhuma aliança importante até agora. Com dificuldades de negociação na esfera local, Jandira tentou desde o primeiro momento selar os acordos de cima para baixo, através das direções nacionais do PT, do PDT e do PSB. A cúpula petista lhe deu uma volta assim que conseguiu o apoio a Aldo Rebelo em São Paulo.

Entrando na última semana de convenções, sua chapa continua restrita ao seu miúdo PCdoB. Isso significa pouco tempo de TV e poucos vereadores trabalhando por sua eleição. Numa campanha com pelo menos outros três candidatos identificados com a esquerda, sendo que dois deles em chapas com grandes partidos, Jandira corre o risco de 'sumir' na campanha.

Nesta semana, Jandira aposta tudo no PDT e PSB. No entanto, como ocorreu com o PT, as discussões acabaram ficando muito para a última hora. O PDT vai para sua convenção na quinta-feira dividido entre o apoio à uma candidatura própria e a aliança com a candidata comunista. O PSB deve aguardar os pedetistas para anunciar sua posição. Além do PCdoB, o partido tem conversas com PT e PMDB.

Para piorar a situação de Jandira, o presidente regional do PSB, Alexandre Cardoso, não morre de amores pela candidata e é secretário do governo Sérgio Cabral – que quer o apoio ao candidato peemedebista Eduardo Paes. De público, Cardoso diz que embarcará na chapa mais forte: 'Da forma como está, com tantos candidatos correndo na mesma faixa, não tenho dúvida que o Cesar Maia vai colocar a Solange Amaral no segundo turno e levar a eleição. Se quisermos fazer política a sério, temos de ver quem pode tirar a Solange ou o Crivella do segundo turno', afirmou. Ou seja, o primeiro turno para Jandira é depois de amanhã, na convenção do PDT. Sem eles, a vice-líder nas pesquisas ficará sozinha.

Bernardo Parnes, presidente do Bradesco Banco de Investimentos (BBI), está cotado para trocar de cadeira. Assumiria em breve o comando do Deutsche Bank no Brasil. O banco alemão está sem presidente desde que Alexandre Aoude deixou o cargo em março para assumir uma diretoria do Itaú-BBA. Parnes, que já comandou a Merril Lynch, completa dois anos de BBI justamente este mês.

Cesar Maia tornou público hoje, em sua newsletter eletrônica, um documento, supostamente feito pelo Exército, no qual é detalhada a negociação entre assessores do senador Marcelo Crivella e traficantes para que as obras de melhoria habitacional no Morro da Providência patrocinadas pelo parlamentar ocorressem sem a interrupção do tráfico de drogas. É a íntegra do mesmo documento do qual a mídia já publicou alguns trechos. O prefeito termina o texto com uma ameaça: 'Desmascarado, ele deve se preparar para sequer ir para o segundo turno. É bom que desista antes, para que não caia junto com a máscara'. Crivella lidera todas as pesquisas de intenção de voto para prefeito no Rio de Janeiro e divide a preferência das zonas mais pobres da cidade com a candidata do prefeito, Solange Amaral.

As mortes no Morro da Providência foram o estopim para a crise entre os dois, que chegaram a se reunir nos últimos meses para negociar apoio mútuo num eventual segundo turno. A crise começou semana passada quando Crivella afirmou que haveria interrupção nas obras, caso o Exército saísse da favela. Na sexta-feira, Cesar reagiu: garantiu que a prefeitura assumiria as obras no Morro da Providência assim que o Exército saísse de lá, mas desde que o projeto, batizado por Crivella como 'Cimento Social', não fosse usado eleitoralmente. No fim de semana, Crivella rebateu em artigo em O Globo, dizendo que a prefeitura não demonstrou interesse pelo projeto. Aí, às vésperas da eleição, o caldo entornou.

Ricardo Teixeira tem dito aos mais próximos que Dunga está sendo envenenado por algumas pessoas que ficam em seu entorno – ou seja, está falando de parte da comissão técnica. Teixeira acredita que o mau humor de Dunga com a imprensa e com a torcida está exagerado e seria resultado da influência desta turma. O presidente da CBF conversou com algumas pessoas sobre o problema durante a festa que deu para comemorar seu aniversário, no sábado, em sua fazenda no interior do Rio de Janeiro.

As brigas que Dunga teria comprado recentemente com a Globo estariam dentro deste pacote. O presidente da CBF vai conversar com o técnico a respeito dessas “más influências”. Se irá pedir a cabeça de alguém, não se sabe.

Teixeira quer convencer Dunga a “destrancar” a seleção, segundo expressão que usou numa conversa com um interlocutor. As recentes determinações do técnico para que os jogadores restrinjam os horários de entrevistas o irritaram. Segundo Teixeira, o torcedor gosta de ouvir os jogadores. E acha que a exposição deles na mídia só ajuda a seleção.

A fixação do governo em editar Medidas Provisórias vai bater de frente sanha de aumentar a carga tributária. Para aprovar a CSS nesta semana, o governo terá de conseguir derrubar o último destaque ao projeto e uma MP até meia-noite de quarta-feira. Se não conseguir, o governo dança: passado esse horário, outra MP trancará a pauta de votações. E, a partir daí, virá uma enxurrada de novas medidas provisórias – mais quatro entrarão na frente da CSS até a terça-feira seguinte.

Numa semana em que os festejos de São João botam pelo menos cem deputados para dançar quadrilha fora de Brasília, já se pode afirmar que a CSS não vinga nos próximos dias.

O chef  paulista Alex Atalla esteve no Uruguai caçando com amigos na semana passada. Abateu sobretudo perdizes e patos. À noite, utilizava-os para preparar o jantar. Quem o viu, conta que Atalla é craque também dando tiros. Sua próxima parada é a África. Lá, irá caçar elefantes.

O Cade deve decidir na quarta-feira se mantém ou não a determinação da Secretaria de Direito Econômico, que proibiu a AmBev de usar novas garrafas de 630 ml na venda de cerveja. Schincariol, Femsa e outras alegam que a mudança no padrão da tradicional e centenária garrafa prejudica a concorrência. A nova garrafa foi lançada apenas no Rio de Janeiro, três meses atrás, para vender Skol.

No mesmo dia, o órgão também deve liberar a compra das fábricas da Cintra pela AmBev. Numa avaliação preliminar  um conselheiro do Cade havia determinado que a empresa poderia ficar com as fábricas, desde que se desfizesse da marca, que acabou sendo vendida para a Schincariol.