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Alvo da PF, deputado bolsonarista diz que ordem de Moraes é de “ditadura”

Pré-candidato à Prefeitura de Niterói (RJ), o parlamentar acusou o ministro do STF de "perseguir seus adversários", mirando as eleições municipais deste ano

Por Gustavo Maia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 18 jan 2024, 08h35

Alvo de nova fase da Operação Lesa Pátria, deflagrada pela PF na manhã desta quinta-feira, o deputado federal bolsonarista Carlos Jordy (PL-RJ) publicou um vídeo nas redes sociais às 7h52 no qual diz que a ordem do ministro Alexandre de Moraes é “a verdadeira constatação de que nós estamos vivendo uma ditadura”.

Jordy disse que não incitou os atentados golpistas de 8 de janeiro do ano passado, em Brasília, e nem apoiou nenhum tipo de ato, antes ou depois dos ataques. Pré-candidato à Prefeitura de Niterói (RJ), o parlamentar acusou o ministro do STF de “perseguir seus adversários”, mirando também as eleições municipais deste ano.

Para o deputado, o mandado de busca e apreensão expedido contra ele foi “totalmente arbitrário” e teve “viés totalitário, intimidatório”.

Assista e leia a seguir a fala do deputado, na íntegra:

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“Pessoal, como vocês devem acompanhando aí, hoje eu sofri uma busca e apreensão da Polícia Federal. Fui acordado hoje às 6h da manhã, estava dormindo com a minha filha e com a minha esposa, e fui acordado com fuzil no rosto pela Polícia Federal. Os agentes até foram bem educados, eles diziam que estavam fazendo o trabalhos dele. Tive aqui o mandado, eles me deram uma cópia, petição 11.986, eu desconhecia o que era, eles estavam buscando arma, celular, tablet, e pegaram… eu falei onde estava minha arma, pegaram meu celular, tentaram buscar outras coisas que pudessem me incriminar, mas não encontraram nada, nada. Queriam dinheiro [risos], tinha, sei lá, 1.000 reais aqui em casa.

E eu não sabia realmente o que era, até ter acesso agora aí a todas as notícias que estão circulando falando sobre a questão do 8 de janeiro. Assim, é inacreditável o que nós estamos vivendo. Esse mandado de busca e apreensão que foi determinado pelo ministro Alexandre de Moraes isso aí é a verdadeira constatação de que nós estamos vivendo uma ditadura.

Eu em momento algum do 8 de janeiro eu incitei, eu falei para as pessoas que aquilo ali era correto. Pelo contrário. Em momento algum eu estava nos quarteis generais quando estavam acontecendo todos aqueles acampamentos, nunca apoiei nenhum tipo de ato, tanto anterior ou depois do 8 de janeiro, embora as pessoas tivessem todo seu direito de fazer suas manifestações contra o governo eleito. Então, assim, é totalmente arbitrário, não há nenhuma postagem minha, não há nada, nada, que possa ser colocado contra mim, ou que justifique essa medida autoritária que foi essa busca e apreensão. Porque eu nunca, repito, postei, incitei… a tal de Operação Lesa Pátria, que engloba inclusive financiadores do 8 de janeiro. Isso é uma piada, isso é uma piada.

O que estão fazendo é óbvio que tem um intuito de perseguir seus adversários, também estão mirando aí as eleições municipais, já que eu sou pré-candidato a prefeito de Niterói, e é óbvio que tem um viés totalitário, intimidatório, não têm respaldo legal, são esses inquéritos que duram cinco anos e que o Judiciário não tem competência para instalar. E nós ficamos aqui realmente muito revoltados, indignados com tudo isso. Eu até falei para os policiais federais: ‘antes vocês iam na casa de políticos corruptos, políticos que eles tinham alguma investigação por corrupção, e hoje vocês estão indo por conta de determinação de uma pessoa que se julga o dono do Brasil e que quer perseguir seus adversários com esse inquérito do fim do do mundo. É lamentável a ditadura que nós estamos vivendo no Brasil, mas não não vamos desistir, não vamos nos intimidar.”

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