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O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, apresentou um cenário de terra arrasada deixado pelo governo de Jair Bolsonaro nesta quinta-feira em Brasília, durante a entrega do relatório final dos trabalhos do gabinete de transição de Lula (leia o documento na íntegra ao final desta nota).
“Fizemos uma síntese para que não haja interrupção dos serviços públicos e uma síntese do que o presidente Lula a partir do dia primeiro vai encontrar. Infelizmente, tivemos retrocesso em muitas áreas. O governo federal andou para trás. O Estado que o presidente Lula recebe é muito mais difícil e muito mais triste do que anteriormente”, disse.
Na área da Educação, por exemplo, Alckmin disse que o país vive “quase um colapso” dos institutos federais de ensino e das universidades. Segundo ele, os indicadores de aprendizagem diminuíram, a evasão escolar aumentou e os recursos para itens essenciais ficaram congelados. Na Saúde, disse, 50% das crianças não tomaram a última dose de reforço da poliomielite.
“Enfim, infelizmente nós vimos que houve um desmonte do Estado brasileiro”, disse o vice-presidente eleito.
Veja alguns pontos destacados por Alckmin:
– Redução de cerca de 90% dos recursos para a Cultura
– Recorde de feminicídios; 700 mortes do tipo nos últimos seis meses
– Redução de 90% dos estoques de arroz da Conab
– 93% das rodovias federais sem contrato de manutenção
– Recursos para Defesa Civil e prevenção de desastres restritos a 2 milhões de reais
– 26% dos pedidos de acesso à informação negados
– Mais de 14.000 obras paradas
Veja o relatório na íntegra:
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