Último mês: Veja por apenas 4,00/mês

Radar

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Notas exclusivas sobre política, negócios e entretenimento. Com Gustavo Maia, Nicholas Shores e Pedro Pupulim. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

A resposta da PGR ao relatório da Transparência sobre corrupção no Brasil

A Procuradoria-Geral da República enviou carta a um grupo da OCDE para rebater críticas da entidade

Por Gustavo Maia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 14 abr 2022, 12h33
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O PGR, Augusto Aras, na sabatina de 2019
    O procurador-geral da República, Augusto Aras, durante sua primeira sabatina no Senado, em 2019 (Evaristo Sa/AFP)

    Semanas depois de a Transparência Internacional enviar um relatório ao Grupo de Trabalho sobre Suborno em Transações Comerciais Internacionais da OCDE denunciando retrocessos nos marcos legais e institucionais anticorrupção do Brasil em 2021, a PGR enviou uma carta ao chefe do grupo, Drago Kos, para rebater dados e informações contidos no documento referentes à atuação da Procuradoria-Geral da República. O documento do Ministério Público Federal foi remetido no final de março, e o da Transparência Internacional no dia 9 do mês passado.

    “Esta iniciativa se deve ao fato de que o levantamento da referida entidade, amplamente divulgado por parte da imprensa, possivelmente se baseou em dados frágeis, revestindo-se de avaliações subjetivas e carentes de materialidade. No caso do Ministério Público Federal (MPF), as alegações relativas ao Procurador-Geral da República [Augusto Aras] têm como fonte informações desprovidas de lastro na realidade institucional, repetindo premissas que contrastam com os resultados da atuação institucional do órgão no combate à macrocriminalidade, incluindo a corrupção”, explica o secretário de Cooperação Internacional da PGR, Hindemburgo Chateubriand Filho.

    Ele apontou ainda que, apenas em 2021, a Procuradoria-Geral apresentou ao STF e ao STJ 20 denúncias pela prática de crimes como corrupção e lavagem de dinheiro, entre outros. Segundo a carta, 139 pessoas com prerrogativa de foro foram denunciadas no ano passado, e 108 novos inquéritos foram instalados. E 17 acordos de colaboração foram firmados. “Além de se desdobrarem em centenas de novas apurações, esses acordos garantem a recuperação de dinheiro desviado dos cofres públicos e o pagamento de multas extrapenais”, sustenta o secretário.

    “Em relação aos Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaecos), outro tema mencionado no documento, o trabalho segue em expansão, sendo que atualmente 17 unidades do MPF nos estados já contam com a estrutura de forma definitiva ou temporária. Os grupos substituíram o modelo precário de forças-tarefas, institucionalizando o trabalho de procuradores que atuam em investigações de grande porte e complexidade. Nesse momento, 68 procuradores da República integram os Gaecos em todo o país”, acrescentou.

    Continua após a publicidade

    A PGR reclama ainda que esses dados, públicos, foram desconsiderados no relatório da Transparência Internacional. E, sobre o andamento dado pelo órgão ao relatório findal da CPI da Covid do Senado, apontado como causa de retrocesso no combate à corrupção, diz que os desdobramentos se encontram “em pleno andamento” no STF, distribuídos em dez petições.

    “Ao contrário do que os documentos da TI fazem sugerir, o trabalho realizado na Procuradoria-geral da República é de natureza jurídica, está limitado pela Constituição e pelas leis em vigor e segue respeitando princípios como o do devido processo legal, do juiz natural, da transparência e dos direitos fundamentais. Com tais esclarecimentos prestados a Vossa Excelência, buscamos evitar a exposição indevida e midiática de instituições autônomas,  independentes e essenciais para a democracia brasileira”, concluiu o subprocurador-geral.

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Veja e Vote.

    A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

    OFERTA
    VEJA E VOTE

    Digital Veja e Vote
    Digital Veja e Vote

    Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

    1 Mês por 4,00

    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

    a partir de 49,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.