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A mensagem que liga Carlos ao esquema da Abin paralela, segundo a PF

Assessora de Carlos pediu informação de investigação sobre 'PR e três filhos'; vereador integra núcleo político de organização criminosa, diz PF

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 8 Maio 2024, 16h32 - Publicado em 29 jan 2024, 15h39

Na decisão de dezessete páginas em que autoriza as buscas da Polícia Federal contra Carlos Bolsonaro e outros investigados por envolvimento na Abin paralela, o ministro Alexandre de Moraes descreve os achados dos investigadores sobre o caso.

O filho de Jair Bolsonaro é citado como integrante do “núcleo político” da organização criminosa instalada no serviço secreto para espionar adversários do clã Bolsonaro e obter informações de interesse da então primeira-família sobre investigações na Justiça.

“A Polícia Federal aponta que a organização criminosa identificada na Abin era, potencialmente, uma das células de organização criminosa de maior amplitude, cuja tarefa primordial era realizar a ‘contrainteligência’ de Estado”, diz a decisão de Moraes.

A evidência que ligaria Carlos às ações ilegais de Ramagem na Abin, em nome do clã presidencial, segundo a PF, é uma troca de mensagem entre uma assessora de Carlos, Luciana Almeida, e uma intermediária de Ramagem, no caso Priscilla Silva, sobre uma investigação de interesse dos integrantes da família Bolsonaro.

“A existência do NÚCLEO POLÍTICO e os serviços prestados pela estrutura paralela infiltrada na ABIN ganha concretude no pedido realizado por CARLOS NANTES BOLSONARO, por meio de sua assessora LUCIANA ALMEIDA, ao Delegado ALEXANDRE RAMAGEM, através de PRISCILLA PEREIRA E SILVA”, diz a PF.

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A mensagem foi encontrada na quebra de sigilo telemático de Ramagem. “Compreende que a assessora Luciana solicitava do então diretor-geral da Abin ‘ajuda’ relacionada ao inquérito policial federal em andamento em unidades sensíveis da Polícia Federal… O núcleo político possivelmente se valia do delegado Alexandre Ramagem para obtenção de informações sigilosas ou ações ainda não totalmente esclarecidas”, diz a PF.

Acionada pelo STF para se posicionar, a PGR foi na mesma linha ao analisar o caso e considerou que a assessora de Carlos era a ponte com Ramagem para pedidos envolvendo investigações ilegais da Abin paralela:

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