No período de 2 a 9 de dezembro, na semana após Eduardo Cunha (PMDB-RJ) ter aceitado o pedido de impeachment de Dilma Rousseff, 49,3% das menções espontâneas ao assunto nas redes sociais eram favoráveis ao impedimento e 31,7%, contrárias.
O levantamento foi realizado por meio da plataforma de monitoramento digital Torabit, a partir da análise de 485 538 menções espontâneas nas redes sobre o impeachment.
Outros 19% de posts não manifestaram opinião sobre o assunto.
Das postagens, 55,6% têm teor negativo para a presidente 34,1% são positivas e 10,3% são neutras. A diferença percentual mostra que o universo de pessoas que são contra o governo é maior que aquele que apoia o impeachment.
Na divisão da origem das postagens, 42,9% são puramente opinativas, sem links para notícias. Outras 37,6% continham algum link para notícia ou análise de site ou portal de notícia. Links para blogueiros, em sua maioria opinativos, somam 9,5% das menções.