Membros do Ministério da Economia responsáveis pela elaboração do Orçamento veem com dificuldade a consolidação do Auxílio Brasil de 600 reais para o ano que vem — proposta que vem sido defendida pelo presidente Jair Bolsonaro. Técnicos da pasta afirmam nos corredores do ministério de Paulo Guedes que hoje o espaço orçamentário e o respeito ao teto de gastos viabilizam o pagamento de um benefício de 400 reais no ano que vem, e não de 600 reais como é pago atualmente – valor adotado para os próximos meses pela PEC das Bondades com o estouro no teto de gastos de 41 bilhões de reais e decretação de estado de emergência.
“Agora, com o apoio do nosso Parlamento, deputados e senadores, passamos para 600 reais. Conversei essa semana com o Paulo Guedes. Esse valor será mantido no ano que vem”, disse o presidente, neste domingo 24, em convenção que o lançou como candidato à reeleição.