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Selic a 2% não reduziu custo e piorou perfil da dívida

Redução dos juros foi além do necessário e não impactou positivamente as contas públicas, segundo analista

Por Machado da Costa Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 25 fev 2021, 16h05 - Publicado em 25 fev 2021, 15h21
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  • Banco Central
    Sede do Banco Central, em Brasília / (Agência Estado/VEJA)

    Não se concretizou um dos trunfos de quem defendeu que a redução da taxa básica de juros (Selic) a 2% para melhorar o perfil da dívida pública. Na prática, o juro estruturalmente se mostra como uma armadilha devido aos efeitos sobre o dólar, elevando a inflação de curto prazo e encarecendo a dívida de longo prazo.

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    Segundo análise feita por Felipe Beckel, da Eleven Financial, desde que a Selic caiu de 4,5% para 2%, o custo da dívida pública passou de 8,71% para 8,29% ao ano. Adicionalmente, a vida média dos títulos públicos caiu de 5,42 anos para 4,86 anos. Ou seja, por mais que os juros tenham caído um pouco — mas nada que guarde proporcionalidade com o tamanho do corte da Selic —, isso não fez diferença positiva, pois mais dívida está vencendo mais rapidamente.

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    O importante da análise de Beckel é mostrar que uma redução estrutural dos juros da economia, com impacto nos financiamentos, investimentos privados e custo da dívida pública, não aconteceu ainda. O Banco Central, que faz trabalho louvável, diga-se, ainda precisa balancear melhor a política monetária para que os juros não estejam baixos somente no papel, mas por toda a atividade econômica do país.

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