Promoção do Ano: VEJA por apenas 4,00/mês

Radar Econômico

Por Pedro Gil Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Análises e bastidores exclusivos sobre o mundo dos negócios e das finanças. Com Diego Gimenes e Felipe Erlich
Continua após publicidade

Se Luna mudar rumo da Petrobras, serei o primeiro a sair, diz conselheiro

Representante dos acionistas minoritários no conselho da petrolífera, Marcelo Mesquita acredita que ainda não há motivos para mover ações contra empresa

Por Felipe Mendes Atualizado em 1 mar 2021, 09h47 - Publicado em 26 fev 2021, 11h04
  • Seguir materia Seguindo materia
  • .
    SOB NOVA DIREÇÃO -- O general Joaquim Silva e Luna, ex-ministro da Defesa, foi indicado por Bolsonaro para presidir a Petrobras - (Antonio Cruz/Agência Brasil)

    Conselheiro independente da Petrobras, Marcelo Mesquita não crê (ou, pelo menos, reluta a tal) que a petrolífera mudará seu plano de reestruturação, com a venda de ativos considerados não-estratégicos (como a maioria de suas refinarias), sob comando do general Joaquim Silva e Luna, indicado pelo governo ao cargo de presidente, que será vago com a saída de Roberto Castello Branco, em 20 de março. Caso a linha da empresa mude, ele ameaça ‘fazer um escarcéu’. “Se a empresa resolver não seguir a qualidade de gestão implementada pelo Roberto, se mudar o plano estratégico e der uma guinada em função da mudança de CEO, eu vou ser o primeiro a pular fora”, diz ele. “O conselho não vai aceitar mexer no plano de reestruturação da companhia. Se algo do tipo acontecer, eu vou votar contra e fazer um escarcéu.”

    Publicidade

    Em sua visão, o presidente Jair Bolsonaro, que ameaçou intervir na política de preços de combustíveis da companhia, decidiu tomar mais cuidado com suas falas nos últimos dias. A Comissão de Valores Mobiliários, a CVM, abriu processo para investigar os depoimentos do presidente da República, que acusou Castello Branco de estar há 11 meses “sem trabalhar” e afirmou que “tem problema” na gestão da companhia. “Eu acho que ele deve ter assessores que devem estar colocando um freio. Eu espero que depois de toda essa gritaria que houve, ele entenda que há limites institucionais. Ninguém pode tudo nesse país”, afirma.

    Publicidade

    Sobre as ações judiciais preparadas por investidores minoritários, atônitos com a perda de capital acumulada nos últimos pregões do mercado de ações, ele disse ser muito cedo para tomar medidas extremas. “Essas ações são totalmente infundadas neste momento. Ainda não há fato que justifique isso. Até agora o Bolsonaro não conseguiu interferir na empresa. Se o Castello Branco tivesse atendido aos pedidos do Bolsonaro, assim como a Graça Foster fazia com a Dilma e o Gabrielli com o Lula, aí sim teria razão para uma class action“, disse.

    +Siga o Radar Econômico no Twitter

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Veja e Vote.

    A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

    OFERTA
    VEJA E VOTE

    Digital Veja e Vote
    Digital Veja e Vote

    Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

    2 meses por 8,00
    (equivalente a 4,00/mês)

    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

    a partir de 49,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.