Assine VEJA por R$2,00/semana
Radar Econômico Por Pedro Gil (interino) Análises e bastidores exclusivos sobre o mundo dos negócios e das finanças. Com Diego Gimenes e Felipe Erlich
Continua após publicidade

Privatização da Eletrobras só deve ser votada no Congresso em 2021

Pautas do governo no Senado e na Câmara para o fim do ano já estão acordadas; venda da estatal não está entre elas

Por Machado da Costa Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 26 out 2020, 10h00 - Publicado em 26 out 2020, 09h55
  • Seguir materia Seguindo materia
  • A capitalização da Eletrobras de 16 bilhões de reais que o governo tanto anseia não deverá ser votada no Congresso este ano. A decisão sobre o que é chamado de privatização, mas na prática não é — é apenas um aumento de capital que diluirá a participação do governo —, ficará, de fato, para o ano que vem, disseram fontes ligadas ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP). Durante o fim de semana, informações correram o mercado contando que o ministro da Economia, Paulo Guedes, tem falado sobre um suposto acordo com Alcolumbre para colocar em votação ainda este ano e que faltaria apenas um “sim” do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

    Publicidade

    As pautas do governo que serão votadas no Congresso já estão definidas. No Senado, estão certas as votações da autonomia do Banco Central — prometida para o dia 3 de novembro —, Nova Lei do Gás e Marco das Ferrovias. Na Câmara, há acordo para votação da BR do Mar. Além disso, de interesse do governo, há a instalação da Comissão Mista de Orçamento (CMO) e a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias, na sequência. Isso é o que há de mais importante para que não haja o risco de judicialização do orçamento em 2021, com uma possibilidade real de shutdown. Será muito difícil votar a Lei Orçamentária Anual (LOA), que poderá definir o tamanho e escopo do programa que substituirá o Bolsa Família, conhecido como Renda Cidadã.

    Publicidade

    Não repercutiu bem no Senado a informação de que Guedes tem dito a interlocutores que há acordo para votar a capitalização da Eletrobras. O entendimento é que o ministro tenta criar uma pressão sobre os parlamentares para colocar o projeto na pauta. Para piorar, alguns dos projetos que estão prometidos não possuem vitória garantida — há bastante oposição no Senado, principalmente na Nova Lei do Gás. A dica passada ao ministro é que ele deveria focar na construção de um entendimento sobre os textos e trabalhar no consenso para a aprovação das primeiras etapas do orçamento para 2021.

    + Siga o Radar Econômico no Twitter

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.