A farmacêutica americana Pfizer, que desenvolve uma vacina contra a Covid-19 junto do laboratório alemão BioNTech, afirmou que seu imunizante preveniu mais de 90% das infecções da doença em quem o recebeu. “Um grande dia para a ciência e para a humanidade”, afirmou o CEO da Pfizer, Albert Bourla, em comunicado, nesta segunda-feira, 9. A vacina está prestes a concluir sua última fase de testes e mais de 43.000 voluntários já a receberam.
O Brasil ainda não possui acordo com a farmacêutica para receber doses da vacina. A expectativa é que sejam produzidas cerca de 100 milhões de doses este ano, e algo entre 5% a 10% poderia chegar ao país mediante um entendimento. Há a possibilidade de uma reunião ser marcada para os próximos dias entre as autoridades brasileiras e o corpo diretivo da Pfizer no Brasil.
A vacina do consórcio germano-americano é a primeira a gerar dados em estágio final. Os resultados apontam, após uma análise inicial, que os indivíduos que receberam duas injeções da vacina com três semanas de intervalo tiveram mais de 90% menos casos de Covid-19 sintomático do que aqueles que receberam um placebo. Isso é uma excelente notícia, pois, os pesquisadores indicam que uma vacina com 60% a 70% de eficácia já seria suficiente. “O primeiro conjunto de resultados de nosso ensaio de vacina de Fase 3 para a Covid-19 fornece a evidência inicial da capacidade de nossa vacina para prevenir a doença”, disse Bourla.
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