Não só a Americanas passa por apuros no varejo brasileiro. Casas Bahia e Magazine Luiza, duas de suas maiores concorrentes, também passam por apuros. As ações de ambas acumulam desvalorização de 47% e de 78% no ano, respectivamente. Apesar do início do ciclo de cortes nas taxas de juros pelo Banco Central, as companhias ainda não esboçaram reação alguma no mercado. A avaliação de alguns analistas é que os resultados trimestrais têm sido mais fracos do que o esperado pelo alto nível de endividamento das empresas e uma demanda menor que a esperada.
“O cenário macro permanece desafiador, comprometendo a renda dos consumidores. O endividamento e inadimplência das famílias seguem em patamares elevados, o que limita a capacidade de consumo. Além disso, discussões recentes relacionadas à tributação dos benefícios fiscais de ICMS podem comprometer a projeção de lucro das empresas”, escrevem os analistas da XP Investimentos em relatório enviado a clientes.
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